Data: 16-02-2012
Criterio: B1ab(ii,iii)+2ab(ii,iii)
Avaliador:
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG: Marcelo
Especialista(s):
Justificativa
Espécie de liana de Campo Rupestre de Minas Gerais. Tem distribuição restrita, com EOO de 841,45 km² e AOO de 36 km², entre 900 m e 1500 m de altitude. Está sujeita a três situações de ameaça, nos municípios de Itabirito e Ouro Preto e na Serra do Caraça (municípios de Catas Altas e Santa Bárbara). É ameaçada pela perda da qualidade do habitat e da área de ocupação em decorrência de incêndios e mineração.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Ditassa longisepala (Hua) Fontella & E.A.Schwarz;
Família: Apocynaceae
Sinônimos:
Trepadeira; ramos hirsuto-tomentosos. Folhas elípticas a ovadas, quase glabras adaxialmente, pubescentes abaxialmente. Flores com corola creme, levemente rosada (Rapini et al., 2009).
Minas Gerais (Koch; Rapini, 2011). Ocorre no sul da Cadeia do Espinhaço, a partir de 900 m de altitude (Rapini et al., 2009). Planta Rara (Rapini et al., 2009).
Trepadeira (Rapini et al., 2009), até 1,9 m altura, ramos volúveis, tomentosos a velutinos. Coletada com flores de fevereiro a maio, agosto e setembro e de novembro a dezembro e com frutos em maio e dezembro (Konno, 2005).
1.3.1 Mining
Severidade
very high
Detalhes
Na região do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais são observadas as seguintes ameaças em consequência da atividade mineradora: a extração do minério de ferro - cava - atinge diretamente os ecossistemas de Campo Ferruginoso, protegidos por legislação federal e estadual por serem de ocorrência restrita às cristas serranas, classificadas como Área de Preservação Permanente; e a mineração, incluindo a disposição de estéril e rejeitos, que atinge ecossistemas da Mata Atlântica como as Florestas Estacionais Semideciduais e as Florestas Pluviais Ripárias (Santos, 2010).
1.2.2.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: Considerada "Vulnerável" na Lista vermelha da flora de Minas Gerais (COPAM-MG, 1997).
- KOCH, I.; RAPINI, A. Apocynaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2011/FB004556>.
- RAPINI, A.; SILVA, R.F. DE S.; SAMPAIO, L.N.P.GIULIETTI, A. M.; RAPINI, A.; ANDRADE, M. J. G. DE; QUEIROZ, L. P. DE; SILVA, J. M. C. DA. Apocynaceae. Belo Horizonte, MG: Conservaçao Internacional; Univesidade Estadual de Feira de Santana, 2009.
- SANTOS, L. M. D. Restauração de Campos Ferruginosos Mediante Resgate de Flora e Uso de Topsoil no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. Tese de Doutorado. Belo Horizonte, MG: Universidade Federal de Minas Gerais, 2010.
- KONNO, T. U. P. Ditassa R.Br. (Apocynaceae: Asclepiadoideae) no Brasil. Tese de Doutorado. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo, 2005.
- CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL, MINAS GERAIS. Deliberação COPAM n. 85, de 21 de outubro de 1997. Aprova a lista das espécies ameaçadas de extinção da flora do Estado de Minas Gerais, Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, Diário do Executivo, Belo Horizonte, MG, 30 out. 1997, 1997.
CNCFlora. Ditassa longisepala in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Ditassa longisepala
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 16/02/2012 - 17:46:09